quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Composiçao das pastas dentais (curiosidade)


Quais substâncias são responsáveis pelo seu hálito fresco?
Elas se classificam de acordo com suas funções e podem agir como: abrasivo, agente de polimento, espumante, umectante, edulcorante, solvente, detergente, flavorizante e agente terapêutico.

Conheça agora alguns dos ingredientes presentes em sua pasta dental:

Lauril Sulfato de Sódio: é responsável pela formação da espuma ao escovarmos os dentes e possui ação detergente.

Carbonato de cálcio (CaCO3): substância abrasiva, age durante a escovação aumentando o atrito com os dentes. O contato promove a esfoliação da camada mais externa dos dentes eliminando a placa bacteriana.

NaHCO3: Bicarbonato de sódio. Ele é um antiácido e regula o pH do meio, é classificado como abrasivo.

Fluoreto de sódio (NaF): agente terapêutico, mais conhecido como flúor. Esse componente reage com o fosfato de cálcio presente nos dentes para formar fluoropatita (substância de proteção contra cáries dentárias). O flúor é um importante componente, pois inibe a ação de bactérias.

Sorbitol - C6H8 (OH)6: edulcorante, essa substância é responsável pelo sabor doce da nossa pasta dental.

Flavorizantes: agentes responsáveis pelo sabor que promove um efeito refrescante.

Água e álcool etílico: esses são os solventes responsáveis pela dissolução dos ingredientes, formando a pasta homogênea.

Glicerina: umectante, a pasta dentro do tubo não resseca em virtude da presença da glicerina.

Viu como é preciso vários componentes para garantir sua saúde bucal? Para garantir uma completa limpeza dos dentes, utilize também o fio dental.

Fonte: http://www.mundoeducacao.com.br/quimica/composicao-das-pastas-dentais.htm

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Peróxido de Hidrogênio descontamina solos. (atualidade)

Uma ação conjunta entre universidade e iniciativa privada criou uma nova alternativa para a remediação de solos contaminados no Brasil. A Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e a Degussa estão envolvidas no desenvolvimento de um processo oxidativo avançado (POA) com peróxido de hidrogênio que promete eliminar quaisquer resquícios de hidrocarbonetos ou até dos perigosos contaminantes POPs (poluentes orgânicos persistentes). Incluem-se nesta classificação de poluentes desde pesticidas organoclorados, os famosos drins, até os solventes clorados, como os percloroetilenos, tricloroetileno, fenóis, entre outros.

A grande vantagem do processo é a possibilidade de ser aplicado in-situ, sem necessidade de escavação, através da injeção por bombas em poços previamente estudados e depois da remoção de fase livre dos contaminantes.
Aliás, esse conhecimento das várias tecnologias de POAs, conseguido ao longo dos últimos 15 anos pelo laboratório de química analítica (LQA) da Unicamp, tornou-se peça fundamental para melhorar o processo oferecido comercialmente pela Degussa e pela ENSR. O peróxido de hidrogênio não é aplicado sozinho nas remediações.

A aplicação básica se funda na chamada reação Fenton, com peróxido de hidrogênio como agente oxidante e sulfato de ferroso como catalisador, em meio ácido. A ação de descontaminação do peróxido de hidrogênio, assim como dos outros POAs, se deve à geração de radicais de hidroxila (OH-), com alto poder oxidante que promove a degradação de vários compostos poluentes. No caso do peróxido de hidrogênio cada molécula, ao se decompor, gera dois radicais OH-. Para reforçar o processo, a pesquisa da Unicamp também sugere a reação fotoFenton, no qual os POAs também consideram os raios ultravioleta do sol para ativar o processo oxidativo avançado.

Por enquanto, cerca de 60% dos serviços prestados por meio da cooperação entre as três entidades se concentram em contaminações por vazamentos de combustível em postos de gasolina e bases de abastecimento. Mas, segundo o diretor-adjunto da Degussa, Marcelo Schaalmann, a idéia é expandir o serviço para a indústria, afinal de contas estima-se em mais de 3 mil sitíos contaminados apenas no estado de São Paulo.
Há casos em que o melhor a fazer é remover o solo para lavagem com o peróxido de hidrogênio. Conforme diz o professor Jardim, seria um exemplo uma contaminação por fenol em solo argiloso, muito pouco permeável, o que dificulta a dosagem no solo. Aí a solução seria lavar o solo em betoneiras, instaladas no próprio local da contaminação, e devolvê-lo após a reação imediata. A ressalva, porém, é que apesar de não deixar subproduto, o peróxido de hidrogênio esteriliza o solo, já que sua oxidação não é seletiva. Mas melhor estéril do que poluído.
Marcelo Furtado


Fonte: ferlinisalles.wordpress.com/.../

Piercings na boca



Quais os riscos deste tipo de piercing?
É possível que você desconheça os efeitos colaterais que um piercing oral oferece. Estes efeitos são:

Infecção — A boca contém milhões de bactérias que podem causar infeções depois de um piercing oral. Tocar as partes de metal depois de colocados na boca também torna maior o risco de se contrair uma infecção.

Sangramento prolongado — Caso um vaso sangüíneo seja perfurado pela agulha durante o procedimento de colocação, pode haver um sangramento difícil de ser controlado com perda excessiva de sangue.

Dor e inchaço — São sintomas comuns de piercing na boca. Em casos mais sérios, se a língua inchar demais, poderá fechar a passagem de ar e dificultar a respiração.

Dentes danificados — O contato com a jóia pode danificar o dente. Dentes com restaurações - por exemplo, coroas ou jaquetas - também podem ser danificados pelas peças de metal.

Ferimento na gengiva — As peças de metal não só podem ferir o tecido da gengiva que é sensível, mas também podem causar retração gengival. A retração gengival tem aparência desagradável e torna seus dentes mais vulneráveis a cáries e a periodontite.

Interferência com a função normal da boca — As jóias aumentam a produção de saliva, impedindo que você pronuncie corretamente as palavras e também dificultam a mastigação.

Doenças transmissíveis pelo sangue — O piercing da boca foi identificado pelo Instituto Nacional de Saúde como uma possível forma de transmissão da hepatite B, C, D e G.

Endocardite — O piercing oral pode causar endocardite, que é a inflamação das válvulas e dos tecidos cardíacos. A ferida causada pela perfuração dá às bactérias da boca a oportunidade de entrar na corrente sangüínea, podendo chegar ao coração.

Quanto tempo dura um piercing?

Se você não contrair nenhuma infeção e seus piercings orais não interferirem com as funções normais da boca, podem ser usados de forma permanente. Mas, não deixe de ir ao dentista se sentir qualquer tipo de dor ou algum outro problema. Por causa dos riscos envolvidos mesmo depois que a ferida da perfuração desaparece (como é o caso de engolir peças soltas ou danificar os dentes), a melhor coisa é não fazer piercing oral.

Fonte:http://www.colgate.com.br/app/Colgate/BR/OC/Information/OralHealthAtAnyAge/Teenagers/Teenagers/OralPiercings.cvsp

Você tem mal hálito? (curiosidade)


A maioria das pessoas não sabe que tem mau hálito, ou “halitose”, como dizem os dentistas. Alguns estudos mostram que o número de pessoas com mau hálito chega a 50% da população adulta (1). Estima-se que, só nos Estados Unidos, cerca de 60 milhões de pessoas sofrem de halitose crônica (2).

Entre as causas do mau hálito estão certos alimentos, condições de saúde e hábitos pessoais. Em muitos casos, uma higiene dentária apropriada pode resolver o problema.

Se as técnicas simples de higiene bucal não derem resultado, é aconselhável que você consulte seu médico ou dentista para assegurar-se de que a causa do mau hálito não seja um problema mais sério.


Causa do mau hálito

O mau hálito pode ser causado por fatores externos e internos. Os fatores externos podem estar relacionados com o tipo de alimento que você come (como atum ou tacos) e os condimentos com que são preparados (como, por exemplo, alho, cebola e outros). Se achar que seu mau hálito é produzido pelos alimentos que você consome, faça uma lista do que você come para determinar se esta é a causa real. As pessoas que fumam ou ingerem bebidas alcoólicas também podem sofrer de mau hálito.

Entre os fatores internos estão aqueles ligados à higiene bucal, que podem afetar o corpo de forma sistêmica. A língua é um dos lugares nos quais as bactérias podem proliferar. A maioria das bactérias que causam o mau hálito produzem substâncias chamadas “compostos sulfurados voláteis” ou CSV. Os CSV causadores do mau hálito são representados, principalmente, pelo sulfeto de hidrogênio e o metil mercapatana. A maioria dessas bactérias acumulam-se na parte posterior da língua.

Outras causas do mau hálito podem ser (3):


Problemas dentários (má higiene bucal, gengivite e doenças periodontais);
Próteses Totais (os alimentos e a placa bacteriana podem aderir a próteses totais);
Boca ressecada (falta de fluxo salivar);
Problemas na boca, nariz e garganta (infecções dos seios [maxilares/paranasais] e da garganta ou tonsilite críptica);
Enfermidades sistêmicas (diabetes, infecção ou abscesso pulmonar, insuficiência renal/hepática, distúrbio gastrintestinal);
Pacientes em dietas regulares


Por favor, consulte seu dentista para saber se você sofre de mau hálito e continue a usar creme dental antibacteriano com flúor, fio dental e limpador de língua.

©Copyright 2009 Colgate-Palmolive Company

Referências:

1. American Dental Association, Council on Scientific Affairs: Association report: Oral Malodor, J Am Dent Asso 134:209-214, 2003.

2. The American Breath Specialists. Causes and Treatment of Bad Breath. Reviewed information at www.breath-care.com

3. Bad Breath, Mayo Clinic, Reviewed information at www.mayoclinic.com © Copyright 2009 Colgate-Palmolive Company

Tensão superficial


Experiencia para demonstrar a tensão superficial da água e o efeito do detergente na mesma.

A origem do detergente (artigo)

Em 1890, o químico alemão A. Krafft observou que pequenas cadeias de moléculas ligadas ao álcool funcionavam como sabão. Krafft produziu o primeiro detergente do mundo. Mas a novidade não passou na época de uma curiosidade química. Durante a Primeira Guerra Mundial, o bloqueio dos aliados cortou o suprimento de gorduras naturais, utilizadas para produzir lubrificantes. As gorduras de sabão foram substituídas e o produto tornou-se um artigo raro no país. Outros dois químicos alemães, H. Gunther e M. Hetzer, retomaram as pesquisas de Krafft e lançaram em 1916 um detergente com fins comerciais, o Nekal, que, acreditavam, seria usado apenas nos tempos de guerra. Mas as vantagens do detergente sintético sobre o sabão foram aparecendo. O sabão reage com minerais e ácidos presentes na água, formando moléculas insolúveis que se recusam a ser enxaguados novamente. O primeiro detergente para lavar roupa foi o Tide, lançado nos Estados Unidos, em 1946.
Diferenças básicas entre detergente e sabão:


Só por essas características já notamos a diferença entre eles, como já foi dito, o detergente produz mais espuma e facilita a remoção de gorduras. O sabão não espuma tanto, mas não prejudica o ambiente. Vejamos por que esse último é considerado biodegradável:
Os resíduos de sabão provenientes da limpeza doméstica vão parar no esgoto e consequentemente em rios. Lá sofrem decomposição pelos micro-organismos existentes na água, daí dizemos que se tornam biodegradáveis, ou seja, não poluem o meio ambiente. Os detergentes agem de forma contrária, se acumulam nos rios formando uma densa camada de espuma.

Por que os micro-organismos só quebram as moléculas de sabão? As enzimas produzidas por eles são capazes de quebrar somente as moléculas de cadeia carbônica linear presente nos sabões. Essas enzimas não reconhecem as cadeias ramificadas que caracterizam os detergentes, e por isso elas permanecem na água sem sofrer decomposição.

Você já deve ter visto as camadas de espuma poluentes, batizadas como “cisnes de detergentes”. Elas são características dos rios mais poluídos, como por exemplo, o rio Tietê.

Ph (artigo)


No mundo da química as substâncias, quando dissolvidas em meio aquoso, classificam-se como ácidas ou alcalinas. Substâncias ou meios ácidos são aqueles com excesso de carga positiva, e alcalinos são aqueles com excesso de carga negativa. Para simplificar, nós químicos, usamos uma unidade de medida desta acidez ou alcalinidade que chamamos de "pH". Assim, existe uma escala de pHs que varia de zero a 14, onde:
pH = zero » indica o máximo de acidez ou carga positiva;
pH = 7,00 » indica a neutralidade;
pH = 14 » significa o máximo de alcalinidade ou carga negativa.
Nossos líquidos corporais - linfa, sangue e líquido crânio-sacral - representam cerca de 65% da massa total de um corpo adulto, e o sangue, pelas suas funções de grande transportador, mediador, solvente, provedor e agente de ligação entre os órgãos, sistemas e tecidos, é o mais importante. A faixa ideal de pH do sangue humano (e demais líquidos corporais) está entre 7,36 a 7,42; portanto, levemente alcalino.
Variações bruscas deste pH irão comprometer não só o estado de consciência do Ser, como também poderá colocar em risco a sua vida. Se este pH baixa a um valor de 6,95 (levemente ácido), o indivíduo poderá entrar num estado de coma, e, no outro extremo, um sangue humano com pH a partir do 7,7 irá desencadear um estado de irritação extrema, espasmos, propensão à tetania e convulsões.
Em síntese, a qualidade de vida de uma célula está diretamente relacionada ao pH do sangue e demais líquidos que a irriga continuamente.
Em pH ácido o organismo segue concentrado lutando pela sobrevivência. Em pH levemente alcalino o organismo conquista a harmonia metabólica e cria-se condições para a expansão da consciência: equilíbrio e amadurecimento emocional, psicológico e espiritual.
Concluindo: o líquido no qual a célula está mergulhada, tem de ser mantido constantemente com o pH ideal: entre 7,36 - 7,42.

Por Conceição Trucom

www.docelimao.com.br

O Cabelo e suas diferenças. (curiosidade)


O ser humano possui, em média, 100.000 fios de cabelo. Os ruivos, 90.000. Já quem tem cabelos pretos possui cerca de 110.000 e os loiros, 140.000.
O diâmetro médio do fio de cabelo depende de vários fatores, mas a genética é o mais forte. Por exemplo, em cabelos loiros, o fio tem diâmetro entre 0,017 a 0,051 mm. Já os de cor escura, entre 0,064 e 0,1 mm.
Um simples fio de cabelo pode suportar, em média, até 100 gramas de peso antes de se romper. Isso significa que todos os cabelos da cabeça podem juntos, pelo menos teoricamente, suportar o peso de dois elefantes africanos adultos.
O crescimento médio anual dos cabelos é 12 cm, mas isso varia de acordo com a saúde e a alimentação da pessoa.
O cabelo feminino cresce mais devagar do que o masculino.
O cabelo masculino é mais denso que o feminino.
É normal a perda de 100 fios de cabelo por dia.
Diariamente, nos adultos médios, a soma total do crescimento dos fios de cabelo atinge 35 metros.
O cabelo é o tecido humano que mais cresce no corpo.
Pontas de fios quebrados não podem ser consertadas e devem ser cortadas.
Cortar os cabelos não interfere no seu crescimento.
O cabelo cresce mais no clima quente do que no frio.
Africanos e europeus são mais propensos a ficar carecas do que os asiáticos


Fonte: http://www.naturacabelos.com/2009/10/14/voce-sabia/

terça-feira, 3 de novembro de 2009

O Envelhecimento Cutâneo (artigo)


Envelhecimento é um fenômeno multifatorial, composto por várias etapas e caracterizado pela diminuição da habilidade de um sistema em responder ao estresse endógeno e/ou exógeno, seja(m) ele(s) exercido(s) através de agentes químicos, físicos ou biológicos.

Vários são os fatores que contribuem na determinação da aparência senil da pele, dentre eles a carga genética, a toxicidade do meio ambiente e a dieta, a exposição crônica e cumulativa a luz solar, as forças mecânicas aplicadas ao tecido conjuntivo, os hormônios e alterações do colágeno. Dentre todos estes fatores, os mais importantes são a exposição solar, a idade cronológica e a menopausa. O tabagismo pode levar a isquemia crônica da derme, diminuição dos níveis de colágeno e vitamina A; este último efeito pode aumentar o impacto dos radicais livres sobre a pele. Dessa maneira, o tabagismo pode aumentar em 2 a 3 vezes o número de rugas faciais em homens e mulheres caucasianos. Tanto o envelhecimento cronológico quanto o devido à exposição solar estão relacionados à acentuada diminuição da vascularização da derme.
Alterações cutâneas relacionadas ao envelhecimento cronológico
O envelhecimento celular parece ocorrer devido à célula permanecer em repouso na fase G1/S da mitose. Existem evidências indicando que as células senis sintetizam proteína capaz de inibir a proliferação celular, pois quando extraída e micro injetada em outras células, inibiu as mitoses. Certos genes conhecidos como supressores tumorais controlam a replicação celular. Não existem evidências que os mesmos apresentem-se com atividade aumentada nas células senis, mas é possível que as proteínas sintetizadas à partir do m-RNA codificado por esses genes possam se acumular na forma ativa, inibindo a síntese de DNA. Além da ação dos genes inibitórios, outros genes envolvidos na replicação celular podem estar inibidos nas células senis. As células epidermais de Langerhans diminuem em número, acreditando-se que isso dificulte a resposta imunológica da pele Os fibroblastos da derme apresentam capacidade de replicação limitada entre 50 a 100 duplicações, quando então, param de replicar em resposta a fatores de crescimento.
A análise de fragmentos de pele não expostos a luz solar, mostrou que o processo de envelhecimento da pele pode manifestar-se através da diminuição do número de microfilamentos, aparecimento de inclusões eletrodensas na matriz de elastina, fragmentação e desintegração das fibras .


Alterações da pele associadas ao envelhecimento cronológico*
Fenômenos influenciados pelos estrogênios, podendo sofrer influência dos androgênios :
• diminuição da espessura epidérmica (atrofia);
• diminuição da espessura da derme (atrofia);
Fenômenos provavelmente influenciados pelos estrogênios :
• fragmentação das fibras elásticas.
Fenômenos provavelmente influenciados pelos androgênios :
• diminuição da produção de sebo;
• diminuição do número e função da glândulas apócrinas;
• diminuição do crescimento dos pêlos .
Alterações cutâneas devidas ao envelhecimento solar
A exposição excessiva a luz solar, é fator de extrema importância no processo de envelhecimento cutâneo. O mecanismo deve-se a radiação ultravioleta que agride a pele Erro! Indicador não definido., sendo responsável pelo aparecimento de rugas e sulcos, alterações da pigmentação, telangiectasias, queratose actínica, carcinomas basocelulares e espinocelulares além de, possivelmente, os melanomas, (Callens e cols., 1996). 25 As lesões verificadas nas fibras elásticas da pele exposta ao sol são do tipo degenerativo ) 26 (Braverman & Forfenko, 1982).
Em estudo que comparou a pele facial com a do antebraço em 170 mulheres saudáveis, verificou-se que a primeira encontrava-se mais afilada e com menor elasticidade que a segunda, principalmente na extremidade lateral dos olhos e zigomas, áreas mais expostas a ação da luz solar, concluindo que a luz do sol exerce efeito considerável na espessura e propriedades físicas da pele.
Estudo investigando a natureza do material elastótico de pele submetida a exposição solar, verificou que o mesmo era constituído principalmente, de elastina e proteínas microfibrilares, com pequena presença de colágeno tipo I, III e IV, sugerindo que a elastose solar origina-se, basicamente de alterações das fibras elásticas (Bernstein e cols., 1996). A derme com elastose solar apresenta degenerações basófilas em sua porção superior; os feixes de fibras colágenas são substituídos por material granular amorfo, de coloração basófila (Lever e Schaumberg-Lever, 1990).
Os efeitos da radiação ultravioleta foram estudados na pele das nádegas de homens e mulheres, medindo-se as concentrações de 3 metaloproteases matriciais (enzimas proteolíticas envolvidas na degradação das moléculas de colágeno expostas ao envelhecimento solar). Demonstrou-se que a degradação das fibras colágenas tipo I aumentava cerca de 58% após uma única irradiação. Esses resultados sugerem que múltiplas exposições a irradiação ultravioleta poderiam levar a elevações permanentes das metaloproteases, contribuindo para o envelhecimento solar (Figura 3).
Figura 3 - Alterações da pele devidas ao envelhecimento solar *
• rugas e dobras
• manchas solares
• telangiectasias
• pigmentação
• púrpura senil
• queratose actínica
• carcinomas espinocelulares e basocelulares
• melanomas
Com o envelhecimento, a pele não exposta a luz solar apresenta desaparecimento progressivo do tecido elástico na derme papilar, principalmente das fibras oxitalânicas. Na pele exposta a ação solar, particularmente nas pessoas que apresentam pele branca, verifica-se a ocorrência de hiperplasia, geralmente em torno dos 30 anos de idade, mesmo quando a pele apresenta-se com aspecto normal, de modo que praticamente nenhuma pessoa com idade superior a 40 anos apresenta tecido elástico normal na pele facial. O número de fibras está aumentado, encontrando-se mais espessas, onduladas e entrelaçadas
Hiperplasia: aumento do desenvolvimento.
Artigo publicado no site: www.drashirleydecampos.com.br
Publicado em: 04/06/2003

domingo, 1 de novembro de 2009


Experiência que demonstra as propriedades do detergente, com a utilização de elementos simples, presentes em nosso dia a dia.

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